Roda de conversa “Conhecer para Proteger” encerra Campanha alusiva ao Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual
Durante o mês de maio, a Secretaria de Assistência Social de Joaçaba, por meio do CREAS, CRAS, Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e Conselho Tutelar desenvolveram atividades alusivas à data 18 de maio, conhecida como Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e a Exploração Sexual e Dia Municipal de Combate a todas as formas de violência (Dia Branco).
Em virtude da pandemia ocasionada pelo COVID- 19 e a impossibilidade de fazer a campanha com evento presencial e com a participação popular da sociedade em geral foi realizada uma campanha voltada para as escolas. A faixa etária trabalhada foram crianças entre cinco e sete anos das escolas Rotary, Nuperajo e Nossa Senhora de Lourdes. O trabalho foi desenvolvido de forma lúdica, com o tema central “Choro não se engole”, e com uma música desenvolvida e executada pela equipe do SCFV.
Além disso, também foi realizada a segunda Roda de Conversa “Conhecer para Proteger” que aconteceu no última quinta-feira (27) e contou com a participação de convidados como Ministério Público, Conselho Tutelar, Psicóloga Policial, para falar sobre os encaminhamentos que os entes da rede de proteção devem fazer ao identificar possíveis situações de violação de direitos.
Paralelo a essas ações, também teve a participação do Conselho Tutelar e do CREAS em Programas de rádio, sendo parceiros a Rádio Líder, Catarinense e Unoesc.
Saiba mais sobre a data:
A data foi escolhida como dia de mobilização contra a violência sexual pois em 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória (ES), um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Caso Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas oito anos de idade, que teve todos os seus direitos humanos violados, após ser raptada, estuprada e morta por jovens de classe média alta daquela cidade. A proposta do “18 DE MAIO” é destacar a data para mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos sexuais de crianças e adolescentes. É preciso garantir a toda criança e adolescente o direito ao desenvolvimento de sua sexualidade de forma segura e protegida, livres do abuso e da exploração sexual.