Abrigo Frei Bruno

No Brasil, 80 mil crianças vivem em abrigos e dessas, 70 mil foram deixadas pelos próprios pais. Mudar o destino dessas crianças é o objetivo do Abrigo Frei Bruno e o que tem ficado marcado no trabalho do abrigo Frei Bruno é o compromisso assumido de trabalhar em prol e para cada uma dessas crianças e adolescentes. Com todo amor e dedicação estão fazendo a diferença na vida das crianças que por ali passam, permitindo uma família, um lar digno, direitos preservados, o exercício da cidadania e o amor ao próximo.

Atualmente moram no abrigo 17 crianças e adolescentes, a menor tem 05 meses e o mais velho tem 17 anos. Atualmente trabalham no abrigo 06 monitores, coordenadora, psicóloga, serviços gerais, monitora pedagógica, todos buscando atender da melhor forma a cada uma das crianças e adolescentes e buscam tornar a cada dia o ambiente mais familiar e aconchegante. A equipe também não mede esforços no sentido de reaproximar as crianças de seus familiares, na tentativa de retorno ao meio familiar, já que o abrigo é uma medida de proteção provisória.

No abrigo as crianças têm roupas, alimentação, escola, lazer, enfim é uma nova casa, uma nova vida familiar com todos os direitos, além das necessidades básicas, uma família, que atende com carinho, atenção e muito amor.  

Hoje (15) o abrigo ofereceu um almoço especial para prefeito Armindo, Ministério Público, Dr. Márcio Conti Júnior, Setor Social da Prefeitura, Coordenador da Rádio Catarinense, Nelson Paulo, um almoço de confraternização e agradecimento por todo apoio da Prefeitura e Ministério Publico ao abrigo.

Suelen Zarpelon, coordenadora do Abrigo fala da importância deste apoio tanto da promotoria quanto da prefeitura “é de fundamental importância que possamos contar com a Prefeitura e o Ministério Publico, porque desta forma todas as necessidades e carências do abrigo são supridas, temos a quem recorrer e quem zele por nossas crianças, precisamos deles para que possamos dar tudo o que estas crianças precisam e sabemos que agora só podem contar com a gente”, afirma Suélen.

Algumas crianças e adolescentes não têm previsão de sair do abrigo, a coordenadora explica na maioria das vezes as pessoas que estão na fila para adoção querem bebes “e aqui temos crianças de 05, 09, 11 anos, ficando mais difícil, outra situação é que temos, por exemplo, 04 irmãos, e achamos que não poderíamos separá-los, tudo isso complica a adoção”, conclui Suelen.

A coordenadora aproveita ainda para agradecer os funcionários da Caixa Econômica Federal que doaram um computador e uma antena parabólica ao Abrigo, Iracema Ferri, que dá todo suporte e atenção ao abrigo, através do setor social da Prefeitura, aos funcionários do Banco d Brasil que doaram brinquedos e alimentos, a empresa Aurora que doa mensalmente alimentos, ao Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), que apóia os projetos do abrigo e todas as outras pessoas que ajudam voluntariamente e no anonimato.

Os funcionários do abrigo aproveitam também para parabenizar Greice Cristina Andrin, pela passagem do Dia do professor ela que é monitora Pedagógica.