Prefeito participa das comemorações pelo dia do Colono

Tradicionalmente, no dia 25 de julho, celebra-se a Festa do Colono. Esse importante personagem da economia local e principalmente da história de todo o meio oeste catarinense, celebrou a sua data em diversos cantos do município e região. O Prefeito Laske, fez questão de percorrer toda a região, afim de reconhecer esse papel do setor produtivo rural.

A agenda iniciou-se na comunidade de Santa Clara, no interior de Joaçaba. Na sábado pela manhã, cerca de mil pessoas aguardavam a chegada do gestor público para inicio das atividades culturais e recreativas. “Em mais de dez anos de história da Festa, é a primeira vez que um prefeito e vice comparecem a abertura do evento” revelou o coordenador do evento, Leocir Bonamigo. Para fechar com chave de ouro a presença no evento, o Prefeito Rafael Laske, juntamente com os vereadores do município, repassaram cerca de seis mil reais, para auxiliar nas despesas do evento.

Logo após o cerimonial de abertura, o compromisso foi na cidade de Ouro, onde também se celebrava a data. De forma simples e com muito simpatia, Laske foi recebido pelo prefeito de Ouro, Neri Luiz Miqueloto. “Acho muito importante existir essa convivência entres os gestores públicos de nossa região, isso demonstra que estamos trabalhando pelo bem comum e que unidos são mais fortes” disse. Durante a abertura em Ouro, o Prefeito de Joaçaba, conversou com o Secretário de Estado da Agricultura, Antonio Ceron. “Cobramos dele recursos e projetos para o setor agropecuário, seja através da Epagri, Cidasc ou outras instituições ligadas a Secretaria.” Comentou Laske.

Para fechar a agenda do final de semana, o Prefeito participou ainda das comemorações na comunidade de Vila Remor, onde além da celebração tradicional pelo dia do colono, se comemorava também o dia do motorista.

Em todos os encontros com a comunidade, o prefeito Rafael fez questão de salienta a importância da permanência do homem do campo no setor produtivo. “Não podemos deixar de lado essas pessoas que se dedicam tanto para plantar, colher e criar. O colono tem um papel imprescindível na comunidade. Nós como políticos temos que atuar como animadores dessa atividade, evitando que ele sai do campo” falou.

Colono era o trabalhador rural estrangeiro que veio para o Brasil logo após o fim da escravidão, no fim do século XIX, início do século XX, para substituir os escravos nas lavouras, em especial às de café. Eles trabalhavam em regime de colonato, ou seja, moravam em casas dentro da fazenda, trabalhavam nas lavouras e recebiam em troca uma parte da colheita ou então podiam cultivar para seu próprio sustento em certas partes de terra.

Eram trabalhadores livres e chegavam ao Brasil com o sonho de, com seu trabalho, comprar terras no país. Sonho este impensável na Europa de então. Mas as condições de contrato eram regulamentadas por lei e sempre beneficiavam mais os fazendeiros, que os trabalhadores. Assim, os colonos jamais liquidavam suas dívidas e continuavam dependendo do fazendeiro. Mesmo assim muitos colonos conquistaram sua independência e até se tornaram grandes fazendeiros no país.

Hoje, no Sul do país, onde a imigração foi mais forte, a palavra ainda é usada para os trabalhadores rurais que tiram da terra seu sustento e para os descendentes dos antigos colonos. Existem as feiras dos colonos, onde eles vendem de frutas e verduras a doces e artesanato.